Inutilidades
(José Paulo Paes)
Ninguém coça as costas da cadeira.
Ninguém chupa a manga da camisa.
O piano jamais abana a cauda.
Tem asa, porém não voa, a xícara.
De que serve o pé da mesa se não anda?
E a boca da calça se não fala nunca?
Nem sempre o botão está em sua casa.
O dente de alho não morde coisa alguma.
Ah! se trotassem os cavalos do motor ...
Ah! se fosse de circo o macaco do carro ...
Então a menina dos olhos comeria
Até bolo esportivo e bala de revólver.
Esse poema brinca com o sentido das palavras e traz alguns exemplos de metáforas que usamos em nosso cotidiano. Vale a pena conferir!!!
ResponderExcluirMto bom p/ refletir e tirar algumas constatações positivas.
ResponderExcluir